O sepulcro está vazio
Jesus não morreu num acidente, nem de doença, tampouco de velhice. Mataram Jesus, torturando-o antes (Lc 22, 63; Mc 15, 15-27) e pregando-o numa cruz (Mt 27, 35; Mc 15, 25; Lc 23, 33; Jo 19, 18). Assassinaram-no. Mas o que entendemos por cruz??
A Cruz era constituída por uma haste vertical de aproximadamente 3 metros e meio de comprimento, denominada “estipe”, que ficava cravado 1 metro de profundidade no local da crucificação, e um pau horizontal chamado “patíbulo”, que era transportado pelo condenado. No lugar determinado para a crucificação, colocavam o "patíbulo" no chão e deitavam o réu sobre ele, fixando os seus pulsos com cravos de ferro. A seguir, com forquilhas de madeira, levantavam o "patíbulo" com o crucificado e enganchavam na parte superior do "estipe" formando um "táu" (T). As duas peças eram unidas com cravos de ferro. A seguir, fixavam os pés do condenado no "estipe", colocando um sobre o outro e ambos eram atravessados por um único cravo de ferro. – “Este, depois de entregue, conforme o desígnio imutável e a previsão de Deus, matastes, cravando-O na cruz, pela mão de gente perversa” (At.2,23).
A vida de Jesus foi autêntica, real, quando comia, dormia, caminhava, falava, amava... Também o foi quando morreu. Sua morte foi plenamente humana, A morte não perdoou nada a Jesus (basta lermos os Evangelhos). Jesus foi morto por homens concretos (Mt 27, 20), observantes fiéis da Lei da região, guardiões da ordem, encerrados em um sistema de valores intocável e inquestionável. “A incredulidade de seus parentes” “e a incompreensão de seus discípulos” deixaram Jesus abandonado diante da morte. (Concílio de Puebla) A paixão, morte, ressurreição e ascensão de Cristo, constituem o Mistério Pascal, ou Mistério da Páscoa. “O Mistério Pascal da Cruz e Ressurreição de Cristo está no centro da Boa Nova que os Apóstolos, e depois deles a Igreja, devem anunciar ao mundo. O desígnio salvífico de Deus cumpriu-se «uma vez por todas»(He.9,26) pela morte redentora de seu Filho Jesus Cristo”.(CIC nº 571). O acontecimento celebrado na Páscoa Judaica, isto é, a libertação do povo israelita da escravidão do Egito, é a antecipação da completa libertação conquistada por Cristo para a raça humana.Assim, o Mistério Pascal é o Mistério central da fé Cristã, celebrado no Tríduo da Páscoa com uma solenidade única e sublime.Foi deste Mistério que nasceu a Igreja e, com ela, a vida sacramental.
Muitas atitudes e palavras de Jesus foram «sinal de contradição»(Lc. 2,34) para as autoridades religiosas de Jerusalém, porque, aparentemente, segundo eles, Jesus procedia contra as instituições essenciais do povo eleito. Mas Jesus não aboliu a Lei do Sinal, mas cumpriu-a com tal perfeição que resgatou as transgressões cometidas contra ela. Jesus, o Messias de Israel, fazia questão de cumprir a Lei, executando-a integralmente até nos menores preceitos, porque, segundo Jesus afirmou, Ele não vinha para revogar a Lei, mas para a aperfeiçoar. Jesus praticou atos que O manifestaram como sendo o próprio Deus Salvador e isso, para alguns, em vez de ser uma prova do poder e autoridade de Jesus, foi antes pretexto de blasfêmia, porque o acusavam de «um homem que se fazia Deus»(Jo.10,33). Mas, por fim, Jesus provou eloqüentemente toda a magnitude do seu Mistério Pascal, quando, depois de ter morrido pelos pecados de toda a humanidade, pelo seu próprio poder Ressuscitou, dando-nos a possibilidade da nossa regeneração, e essa foi, para as autoridades do seu tempo, a grande pedra de escândalo.
Por proclamar, com palavras e ações, o Reinado de Deus, ele foi julgado e condenado. É o reinado que prestigia os pobres, os pecadores, os enfermos, sobrepondo-os ao “sábado”, à Lei, ao lugar privilegiado do Templo e da classe sacerdotal dentro da sociedade judaica, aos poderosos (Mc 11, 15-19; 12, 38-44). A morte de Jesus foi sendo preparada ao longo de toda a sua vida. E Jesus preferiu morrer livremente a renunciar à verdade, a justiça, ao ideal da fraternidade universal que derramava o amor sobre todos, ainda que pecadores, inimigos; amor que privilegiava os pobres. Era o enviado do Pai misericordioso, seu Filho, e não o aceitaram como tal. Aquele mundo não pôde suportar Jesus: O mundo do Fanatismo Religioso (Mc 2, 27), do poder (Jo 11, 47-48), da ambição (Mt 23, 6-7), da violência (Mc 15, 7), da hipocrisia (Lc 11, 46)...
Sua morte foi, assim, um assassinato religioso-político, por abuso da justiça. Foi condenado como subversivo, mas Jesus não seguiu o caminho do ódio ou da violência, mas o da doação e sacrificada do amor. Ao ser preso, diz a Pedro que abaixasse sua espada, pois esse tipo de atitude era errado: Jesus, no entanto, lhe disse: Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão. (Mt 26, 52).
Diz também que poderia ter uma legião de anjos para lhe proteger (Mt 26, 53), mas não o fez. Jesus ofereceu-se livremente pela nossa salvação. Este dom, ele o significa e o realiza por antecipação durante a Última Ceia: “Isto é o meu corpo que será entregue por vós” (Lc 22, 19). Jesus foi humilhado, ridicularizado, esbofeteado, torturado, linchado pelas ruas até o local da crucificação; teve suas mãos e pés furados por pregos, teve sede, e, do alto da cruz, com a certeza de que o amor, expresso no perdão aos que o condenaram e executaram, poderiam muito mais do que a vulgaridade do mal: “Pai, perdoai-lhes: eles não sabem o que fazem” (Lc 23, 33) Jesus morre, ontem e hoje, nas mãos dos que não querem nem um Deus próximo nem um mundo partilhado; nas mãos dos que afastaram Deus, absolutizando ritos, tradições e leis que rejeitam a Boa Nova. A sua morte é redentora (Rm 4, 24); é sinal de amor do Pai aos homens, que livremente (Jo 10, 18) e se fez Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo (Rm 5, 6-11). A morte de Cristo é a máxima expressão de solidariedade com o homem: até o fim... Até a morte (Jo 13, 1; 15, 13) “Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as escrituras”. (1 Cor 15, 3)
A Cruz era constituída por uma haste vertical de aproximadamente 3 metros e meio de comprimento, denominada “estipe”, que ficava cravado 1 metro de profundidade no local da crucificação, e um pau horizontal chamado “patíbulo”, que era transportado pelo condenado. No lugar determinado para a crucificação, colocavam o "patíbulo" no chão e deitavam o réu sobre ele, fixando os seus pulsos com cravos de ferro. A seguir, com forquilhas de madeira, levantavam o "patíbulo" com o crucificado e enganchavam na parte superior do "estipe" formando um "táu" (T). As duas peças eram unidas com cravos de ferro. A seguir, fixavam os pés do condenado no "estipe", colocando um sobre o outro e ambos eram atravessados por um único cravo de ferro. – “Este, depois de entregue, conforme o desígnio imutável e a previsão de Deus, matastes, cravando-O na cruz, pela mão de gente perversa” (At.2,23).
A vida de Jesus foi autêntica, real, quando comia, dormia, caminhava, falava, amava... Também o foi quando morreu. Sua morte foi plenamente humana, A morte não perdoou nada a Jesus (basta lermos os Evangelhos). Jesus foi morto por homens concretos (Mt 27, 20), observantes fiéis da Lei da região, guardiões da ordem, encerrados em um sistema de valores intocável e inquestionável. “A incredulidade de seus parentes” “e a incompreensão de seus discípulos” deixaram Jesus abandonado diante da morte. (Concílio de Puebla) A paixão, morte, ressurreição e ascensão de Cristo, constituem o Mistério Pascal, ou Mistério da Páscoa. “O Mistério Pascal da Cruz e Ressurreição de Cristo está no centro da Boa Nova que os Apóstolos, e depois deles a Igreja, devem anunciar ao mundo. O desígnio salvífico de Deus cumpriu-se «uma vez por todas»(He.9,26) pela morte redentora de seu Filho Jesus Cristo”.(CIC nº 571). O acontecimento celebrado na Páscoa Judaica, isto é, a libertação do povo israelita da escravidão do Egito, é a antecipação da completa libertação conquistada por Cristo para a raça humana.Assim, o Mistério Pascal é o Mistério central da fé Cristã, celebrado no Tríduo da Páscoa com uma solenidade única e sublime.Foi deste Mistério que nasceu a Igreja e, com ela, a vida sacramental.
Muitas atitudes e palavras de Jesus foram «sinal de contradição»(Lc. 2,34) para as autoridades religiosas de Jerusalém, porque, aparentemente, segundo eles, Jesus procedia contra as instituições essenciais do povo eleito. Mas Jesus não aboliu a Lei do Sinal, mas cumpriu-a com tal perfeição que resgatou as transgressões cometidas contra ela. Jesus, o Messias de Israel, fazia questão de cumprir a Lei, executando-a integralmente até nos menores preceitos, porque, segundo Jesus afirmou, Ele não vinha para revogar a Lei, mas para a aperfeiçoar. Jesus praticou atos que O manifestaram como sendo o próprio Deus Salvador e isso, para alguns, em vez de ser uma prova do poder e autoridade de Jesus, foi antes pretexto de blasfêmia, porque o acusavam de «um homem que se fazia Deus»(Jo.10,33). Mas, por fim, Jesus provou eloqüentemente toda a magnitude do seu Mistério Pascal, quando, depois de ter morrido pelos pecados de toda a humanidade, pelo seu próprio poder Ressuscitou, dando-nos a possibilidade da nossa regeneração, e essa foi, para as autoridades do seu tempo, a grande pedra de escândalo.
Por proclamar, com palavras e ações, o Reinado de Deus, ele foi julgado e condenado. É o reinado que prestigia os pobres, os pecadores, os enfermos, sobrepondo-os ao “sábado”, à Lei, ao lugar privilegiado do Templo e da classe sacerdotal dentro da sociedade judaica, aos poderosos (Mc 11, 15-19; 12, 38-44). A morte de Jesus foi sendo preparada ao longo de toda a sua vida. E Jesus preferiu morrer livremente a renunciar à verdade, a justiça, ao ideal da fraternidade universal que derramava o amor sobre todos, ainda que pecadores, inimigos; amor que privilegiava os pobres. Era o enviado do Pai misericordioso, seu Filho, e não o aceitaram como tal. Aquele mundo não pôde suportar Jesus: O mundo do Fanatismo Religioso (Mc 2, 27), do poder (Jo 11, 47-48), da ambição (Mt 23, 6-7), da violência (Mc 15, 7), da hipocrisia (Lc 11, 46)...
Sua morte foi, assim, um assassinato religioso-político, por abuso da justiça. Foi condenado como subversivo, mas Jesus não seguiu o caminho do ódio ou da violência, mas o da doação e sacrificada do amor. Ao ser preso, diz a Pedro que abaixasse sua espada, pois esse tipo de atitude era errado: Jesus, no entanto, lhe disse: Embainha tua espada, porque todos aqueles que usarem da espada, pela espada morrerão. (Mt 26, 52).
Diz também que poderia ter uma legião de anjos para lhe proteger (Mt 26, 53), mas não o fez. Jesus ofereceu-se livremente pela nossa salvação. Este dom, ele o significa e o realiza por antecipação durante a Última Ceia: “Isto é o meu corpo que será entregue por vós” (Lc 22, 19). Jesus foi humilhado, ridicularizado, esbofeteado, torturado, linchado pelas ruas até o local da crucificação; teve suas mãos e pés furados por pregos, teve sede, e, do alto da cruz, com a certeza de que o amor, expresso no perdão aos que o condenaram e executaram, poderiam muito mais do que a vulgaridade do mal: “Pai, perdoai-lhes: eles não sabem o que fazem” (Lc 23, 33) Jesus morre, ontem e hoje, nas mãos dos que não querem nem um Deus próximo nem um mundo partilhado; nas mãos dos que afastaram Deus, absolutizando ritos, tradições e leis que rejeitam a Boa Nova. A sua morte é redentora (Rm 4, 24); é sinal de amor do Pai aos homens, que livremente (Jo 10, 18) e se fez Cordeiro de Deus para tirar o pecado do mundo (Rm 5, 6-11). A morte de Cristo é a máxima expressão de solidariedade com o homem: até o fim... Até a morte (Jo 13, 1; 15, 13) “Cristo morreu pelos nossos pecados segundo as escrituras”. (1 Cor 15, 3)
... Mas a cruz não foi o fim...
Jesus Cristo desceu aos infernos e ressuscitou dos mortos no terceiro dia. “Jesus desceu às profundezas da terra. Aquele que desceu é também aquele que subiu”. (Ef 4, 9-10) Antes de ressuscitar, ele ficou na morada dos mortos e foi para lá como o Salvador, proclamando a Boa Notícia aos espíritos que ali estavam aprisionados (CIC nº 632-633). Essa morada foi denominada pelas escrituras como infernos e significa que era o local onde os justos aguardavam a libertação, aqueles que o haviam precedido – “A Boa Nova foi igualmente anunciada aos mortos” (1Pd 4, 6). Assim se cumpria a última fase da missão messiânica de Jesus, que, pela sua morte, por nós, venceu o Diabo, o dominador da morte (Hb 2, 14). Cristo não foi vencido pela morte; ao contrário, venceu-a. Assim, pela sua morte, ele venceu a morte, aos mortos deu a vida.
Ao terceiro dia, Jesus ressuscita dos mortos (Lc 24, 5-6). A Ressurreição de Jesus é verdadeiramente o maior dos alicerces da nossa fé em Cristo, estabelecida com os documentos do Novo Testamento, juntamente com a cruz pregada como parte essencial do mistério pascal. O túmulo vazio não constitui para todos um sinal essencial da ressurreição de Jesus. A sua descoberta pelos discípulos foi o primeiro passo rumo ao reconhecimento do fato da ressurreição (Lc 24, 5-6). As aparições do Ressuscitado às mulheres (Mc 16, 1; Lc 24, 1), aos apóstolos e discípulos (Lc 24, 9-10), tudo isso é para confirmar a fé de todos em Jesus; tornam-se, assim, as testemunhas do ressuscitado.
A Ressurreição de Cristo é diferente das ressurreições que ele operou em algumas pessoas (filha de Jairo, jovem de Naim e Lázaro). É essencialmente diferente. Em seu corpo ressuscitado, ele passa de um estado de morte para uma outra vida, para além do tempo e do espaço. Na ressurreição, o corpo de Jesus é repleto de poder do Espírito Santo; participando da vida divina no estado da sua Glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de “o homem celeste” (1 Cor 15, 35-50) A ressurreição é objeto de Fé enquanto intervenção transcendente do próprio Deus na criação da história. Nela, as três pessoas divinas agem ao mesmo tempo, juntas e manifestam sua originalidade própria. O mistério pascal, isto é, a morte e ressurreição de Cristo, é o fato fundamental do Cristianismo. Dele depende toda a nossa Fé (1 Cor 15, 14-17), a Nova Páscoa é o começo da “vida do novo povo de Deus. Para nós, cristãos, é o centro de tudo, porque se ele em verdade ressuscitou, então nós o seguiremos e “em Cristo, todos receberão a vida” (1Cor 15, 22) Jesus come com seus discípulos e demonstra que era ele mesmo (Lc 24, 41-43) (Jô 21, 12)
A Ressurreição aconteceu pelo poder do Pai, que ressuscitou Cristo, seu filho, e desta forma introduziu de modo perfeito a sua humanidade – com o seu corpo – na Trindade. É a prova mais forte de sua divindade, é o argumento mais convincente de que a sua doutrina e a sua obra são divinas. Tudo o que Ele disse e o que Ele fez, pela Ressurreição dos mortos recebeu a sua afirmação final. E Jesus, pelo seu poder de Deus, sobe aos céus de corpo e alma (ascensão).
“Todo o poder me foi dado no céu e na terra; ide, pois, anunciai o Evangelho a todos os povos, batizando-os, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo” (Mt 28, 18-20
Jesus Cristo desceu aos infernos e ressuscitou dos mortos no terceiro dia. “Jesus desceu às profundezas da terra. Aquele que desceu é também aquele que subiu”. (Ef 4, 9-10) Antes de ressuscitar, ele ficou na morada dos mortos e foi para lá como o Salvador, proclamando a Boa Notícia aos espíritos que ali estavam aprisionados (CIC nº 632-633). Essa morada foi denominada pelas escrituras como infernos e significa que era o local onde os justos aguardavam a libertação, aqueles que o haviam precedido – “A Boa Nova foi igualmente anunciada aos mortos” (1Pd 4, 6). Assim se cumpria a última fase da missão messiânica de Jesus, que, pela sua morte, por nós, venceu o Diabo, o dominador da morte (Hb 2, 14). Cristo não foi vencido pela morte; ao contrário, venceu-a. Assim, pela sua morte, ele venceu a morte, aos mortos deu a vida.
Ao terceiro dia, Jesus ressuscita dos mortos (Lc 24, 5-6). A Ressurreição de Jesus é verdadeiramente o maior dos alicerces da nossa fé em Cristo, estabelecida com os documentos do Novo Testamento, juntamente com a cruz pregada como parte essencial do mistério pascal. O túmulo vazio não constitui para todos um sinal essencial da ressurreição de Jesus. A sua descoberta pelos discípulos foi o primeiro passo rumo ao reconhecimento do fato da ressurreição (Lc 24, 5-6). As aparições do Ressuscitado às mulheres (Mc 16, 1; Lc 24, 1), aos apóstolos e discípulos (Lc 24, 9-10), tudo isso é para confirmar a fé de todos em Jesus; tornam-se, assim, as testemunhas do ressuscitado.
A Ressurreição de Cristo é diferente das ressurreições que ele operou em algumas pessoas (filha de Jairo, jovem de Naim e Lázaro). É essencialmente diferente. Em seu corpo ressuscitado, ele passa de um estado de morte para uma outra vida, para além do tempo e do espaço. Na ressurreição, o corpo de Jesus é repleto de poder do Espírito Santo; participando da vida divina no estado da sua Glória, de modo que Paulo pode chamar a Cristo de “o homem celeste” (1 Cor 15, 35-50) A ressurreição é objeto de Fé enquanto intervenção transcendente do próprio Deus na criação da história. Nela, as três pessoas divinas agem ao mesmo tempo, juntas e manifestam sua originalidade própria. O mistério pascal, isto é, a morte e ressurreição de Cristo, é o fato fundamental do Cristianismo. Dele depende toda a nossa Fé (1 Cor 15, 14-17), a Nova Páscoa é o começo da “vida do novo povo de Deus. Para nós, cristãos, é o centro de tudo, porque se ele em verdade ressuscitou, então nós o seguiremos e “em Cristo, todos receberão a vida” (1Cor 15, 22) Jesus come com seus discípulos e demonstra que era ele mesmo (Lc 24, 41-43) (Jô 21, 12)
A Ressurreição aconteceu pelo poder do Pai, que ressuscitou Cristo, seu filho, e desta forma introduziu de modo perfeito a sua humanidade – com o seu corpo – na Trindade. É a prova mais forte de sua divindade, é o argumento mais convincente de que a sua doutrina e a sua obra são divinas. Tudo o que Ele disse e o que Ele fez, pela Ressurreição dos mortos recebeu a sua afirmação final. E Jesus, pelo seu poder de Deus, sobe aos céus de corpo e alma (ascensão).
“Todo o poder me foi dado no céu e na terra; ide, pois, anunciai o Evangelho a todos os povos, batizando-os, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, eu estarei sempre convosco, até o fim do mundo” (Mt 28, 18-20