Nasceu em Valladolid (Espanha), a 20 de Outubro de 1552. Aos 20 anos, ingressou na Ordem da Santíssima Trindade, onde desempenhou funções importantes como professor de filosofia e teologia, superior de diversas casas. Foi Provincial e Visitador. Dedicou-se à redenção dos cativos e à devoção mariana. Fundou a Congregação da Ave Maria, para o atendimento aos pobres.
Morreu em Madrid, a 29 de Setembro de 1624. Foi beatificado no dia 19 de Maio de 1766 e solenemente canonizado a 3 de Julho de 1988, por João Paulo II, que assim retratou a sua fisionomia: «O Padre Rojas – como era chamado familiarmente pelo povo – foi muito sensível a toda a ordem de necessidade do próximo, especialmente dos mais pobres e marginalizados, assim como dos cristãos prisioneiros devido à sua fé.
Os pobres, por seu lado, viam nele o seu protetor, defensor e pai. Viam nele tanta simplicidade e tão grande testemunho palpável de pobreza, que o admiravam como se fosse um deles, totalmente compenetrado das suas penas e necessidades. Trabalhou incansavelmente para que a “Congregação de Escravos do Dulcíssimo Nome de Maria”, por ele fundada, intensificasse cada vez mais a sua projeção caritativo-social.
Os seus membros , que na grande maioria eram leigos, comprometiam-se a compartilhar os próprios bens e a ajudar os pobres. Atraia muito a atenção o infatigável zelo sacerdotal do novo Santo. Mas a sua vigorosa e contínua atividade apostólica não foi um obstáculo para a sua vida de oração contemplativa, à qual dedicava “grandes espaços de tempo durante o dia e ainda mais durante a noite, depois da recitação coral da meia-noite».
Um aspecto que se deve salientar neste nosso santo é, sem dúvida, o singularíssimo e confiante amor que, desde a infância, teve à Virgem Maria. Esta intensa vivência mariana esteve sempre em constante aumento nele. Já religioso e sacerdote, não se cansava de a propagar com todos os meios ao seu alcance e de a inculcar em todas aquelas pessoas com quem se relacionava. Um modo muito seu de viver e difundir esta devoção era a “servidão” ou entrega filial de uma pessoa à Mãe de Deus. sem interrupção repetia a invocação e saudação AVE MARIA; a tal ponto que, com frequência, era chamado carinhosamente o “Padre Ave Maria”. “Divulgou muitíssimo a reza do santo rosário».