Joana Matilde Gabriel nasceu no seio de uma família da baixa nobreza de Stanislawow, na Polônia (atualmente faz parte da Ucrânia), a 3 de Maio de 1858. Recebeu uma sólida formação, primeiramente no seio mesmo da sua família e depois em Lwow (Lemberg, nessa época).
Joana Matilde foi nomeada professora na Ordem beneditina e, depois de algum tempo na prática deste mister, pediu para entrar no convento das Irmãs beneditinas de Lwow. Foi ali que ela pronunciou solenemente os seus votos religiosos em 1882, tomando então o nome da humilde santa Colomba de Sens.
Os anos foram passando e ela acabou por ser eleita Abadessa da sua comunidade, mas pouco a pouco o desejo de responder à sua vocação impôs-lhe a resignação do seu cargo. Algumas dissenções internas aconteceram então, o que a levou a deixar o mosteiro em 1900.
Deslocou-se então para o convento das Beneditinas de Subiaco e, em 1902 pôs-se ao serviço da paróquia romana de Testaccio, para ajudar as meninas.
Pouco a pouco foi organizando uma casa familiar para os necessitados e abriu um pequeno lar para as jovens obreiras que viviam sozinhas, isto com a ajuda de um comité de caridade organizado pelas senhoras da burguesia romana e presidido pela princesa Barberini.
Finalmente, aconselhada pelo seu diretor espiritual, a ideia de uma nova congregação para as jovens que circundam à volta dela, começa a desenhar-se. Foi assim que nasceu a “Congregação das Beneditinas da Caridade”, que teve (e tem) como fim ajudar as paróquias pobres e a juventude abandonada. Joana recebeu a ajuda da Irmã Plácida Oldoini, que lhe sucederá após a sua morte.
A irmã Colomba morreu a 24 de Setembro de 1926 em Centocelle (Itália), nos arredores de Roma. A meio dos anos 60 (1960), a sua fundação compreendia 118 casas na Itália.
Em 1993, o seu compatriota, o Beato João Paulo II beatificou-a.