terça-feira, 10 de setembro de 2013

Beatas Maria Xoum Yochida e Maria Tanaura, mártires do Japão

    
52 Mártires do Japão


     Maria Yoshida era esposa de João. Este nasceu em Meaco, se transferiu ainda jovem para Nagasaki onde recebeu uma educação católica, vindo a ser batizado pelos padres da Companhia de Jesus.

     Após seu casamento com Maria, com quem teve filhos, continuou a ajudar os padres da Companhia na difusão do Evangelho.
     Quando em 1614 a perseguição feroz se iniciou contra os missionários cristãos estrangeiros, os quais foram expulsos do país, João hospedou alguns deles, embora soubesse o risco a que se expunha: a lei punia com a morte os japoneses que fizessem esta violação. Entre os religiosos que João ocultava estava o Padre Alfonso de Mena.
     No dia 15 de março de 1619 o missionário foi descoberto e aprisionado. A mesma sorte teve João, que foi colocado no cárcere de Nagasaki.
     No dia 17 de novembro João foi interrogado pelo governador Gonrocu, que tentou fazê-lo renegar a fé. No dia seguinte, com outros quatro companheiros, João foi queimado vivo na colina de Nagasaki. Os seus restos mortais, bem como de seus companheiros de martírio, foram lançados no mar, mas os cristãos conseguiram pescar alguns.
     A esposa de João, Maria, foi decapitada no dia 10 de setembro de 1622. O papa Pio IX os beatificou em julho de 1867.
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     Quanto a Beata Maria Tanaura, também celebrada neste dia, era amiga de Takeya Inês, e foi aprisionada por ter ajudado os missionários estrangeiros, violando a lei do Estado que proibia dar hospitalidade e ajuda aos propagadores do Cristianismo.
     Após sofrer duramente na prisão, foi decapitada no dia 10 de setembro de 1622, na idade de 45 anos. Com ela foram martirizados 50 japoneses e estrangeiros (o “grande martírio”).
     Em 6 de julho de 1867 o papa Pio IX proclamou-os beatos. São celebrados no dia 10 de setembro.