domingo, 25 de agosto de 2013

Beato Luis Urbano Lanaspa, sacerdote e mártir




       Nasceu a 3 de junho de 1882. Faz os seus primeiros estudos num colégio dos padres Escolápios em Saragoça. Saragoça. Aos 14 anos de idade, ingressa no Seminário Conciliar com o objetivo de iniciar estudos em filosofia. Ali exerce o ofício acólito na capela das monjas dominicanas de Santa Inês. Recebeu o hábito de dominicano no dia 30 de outubro de 1898 no convento de Padrón (Corunha). Esteve também nos conventos de Corias (Astúrias) e San Esteban de Salamanca. Foi ordenado sacerdote a 22 de setembro de 1906, tendo conciliado as suas atividades eclesiásticas com os estudos em ciências físicas, recebendo a sua licenciatura na Universidade de Madrid. 
         Em 1912, perante o apelo para a restauração da província de Aragão, voluntariou-se para essa missão, indo para Valência, onde foi confessor, pregador, diretor espiritual, professor, e promotor de várias obras assistenciais. Esteve no Chile, Equador e Peru, integrado na comitiva do legado pontifício,cardeal Juan Bautista Benlloch y Vivó. Foi-lhe outorgado o título de Pregador Geral da Ordem e a Coroa espanhola atribui-lhe o cargo de Pregador de Sua majestade.
        Homem de inteligência profunda e grande clarividência, trabalhou com todas as classes sociais. Exerceu uma atividade apostólica de grande dimensão em prol do Reino de Nosso Senhor Jesus Cristo e da salvação das almas, que só Deus pode medir. A todos ajudou o melhor que soube, sendo que por vezes, o que recebia em troca eram incompreensões e desprezos.
        Após o início da Guerra Civil de Espanha, no dia 19 de julho, não  desmoralizou por ter de mendigar acolhimento e comida. Refugia-se em casa de pessoas amigas. Foi detido no dia 21 de agosto de 1936, sendo fuzilado nessa mesma tarde. De Deus recebeu o maior galardão: a palma do martírio. Num cálido entardecer de uma tarde de verão de 1936 (Faz hoje, exatamente 76 anos!!!) o Pe. Luis Urbano Lanaspa, com atitude serena e tranquila recebeu a morte dos ateus marxistas, inimigos da nossa Santa Igreja Católica e de Jesus Cristo. Os seus restos mortais encontram-se na cripta lateral do altar de São Domingos da Basílica de São Vicente Ferrer, em Valência.
        Em 11 de março de 2001, o Papa João Paulo II beatificou-o, na companhia de outros 232 mártires da grande perseguição religiosa em Espanha (1936-1939).