segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Santos Eustrácio, Auxêncio, Eugênio, Mardário e Orestes, mártires


Estes mártires viveram na época em que as perseguições aos cristãos, impetradas pelo imperador Diocleciano, eram freqüentes.
Eustrácio, um oficial superior, foi aprisionado pelo Duque de Lysia que, após torturá-lo cruelmente, o enviou ao prefeito Agricola, conhecido por sua crueldade aos cristãos. Este, por sua vez, submeteu Eustrácio a novas formas de torturas, ordenando depois que se fossem calçados em seus pés sapatos de ferro com lâminas afiadas, obrigando-o a caminhar. Por fim, ainda vivo, foi jogado ao fogo.
Auxêncio era sacerdote, conterrâneo de Eustrácio. O monarca tentou, com muitas promessas, persuadi-lo a renegar a fé cristã. O digno sacerdote de Cristo, porém, contestou: «Não é necessário que eu lhe diga muitas palavras, caro Lysia. Nesta vida sou de Cristo e o serei até a morte. E, nem com inumeráveis castigos e feridas, nem com fogo ou ferro, conseguirás me fazer mudar minha fé porque Cristo é onipotente e sua cruz, invencível» – isto é, o homem Auxêncio pode ser frágil, mas o cristão Auxêncio e sua fé são indestrutíveis. O monarca, muito irritado com a resposta de Auxêncio, ordenou que fosse decapitado.
Mardário, após ter sido perfurado no tornozelo, foi pendurado de cabeça para baixo e depois queimado.
O oficial Eugênio, após ter sua língua e mãos cortadas, teve as pernas quebradas e faleceu.
O soldado Orestes foi queimado sobre uma pilha de madeira.
Que Deus os tenha em seus braços, estes santos mártires e confessores, exemplos de fé.