terça-feira, 15 de outubro de 2013

Beata Elisabete de Hoven, monja cisterciense


Santos norbertinos
     A Abadia de Steinfeld, situada a 15 quilômetros de Hoven, Alemanha, era dirigida pelos religiosos premostratenses.
     Santo Hermano José (*), religioso daquele mosteiro, conheceu assim Elisabete, monja cisterciense, de quem escreveu a vida, infelizmente perdida. Tudo que se sabe dela se encontra na Vita daquele santo, escrita por um de seus confrades de Steinfeld, que inclusive conheceu também Elisabete. Ele a chamou de “luz e flor de nosso tempo” e referiu-se às visões com as quais ela foi favorecida. Com as suas orações obteve a graça de ver um religioso de Steinfeld que havia falecido há pouco, para interrogá-lo sobre os méritos de Santo Hermano José. A resposta obtida foi que ele era um homem de grande virtude.
     Outra visão foi contada ao autor pela própria Elisabete. Quando Santo Hermano José estava próximo da morte, enquanto ela rezava por ele em prantos, um anjo lhe apareceu e lhe disse: “Prepara-te, porque tu deves partir em breve”. E tendo Elisabete perguntado se deveria morrer antes de Santo Hermano José, o anjo respondeu: “Tu partirás primeiro, mas ele te seguirá logo”. E confirmou que o Santo era um grande homem e que não havia igual na Abadia de Steinfeld.
     Numa época que a abadia atravessava grandes provas, ela não cessava de rezar dia e noite. O Senhor lhe apareceu e a consolou: “Por que rezas pela Abadia de Steinfeld? Saiba que um lírio está para germinar e até que ele esteja lá a abadia não poderá desaparecer”.
     Cesário de Heisterbach refere que o demônio apareceu para a Beata várias vezes. Ela faleceu como o anjo havia predito, pouco antes de Santo Hermano José, que cessou de viver em Hoven em 1241.
     Ela figura no Menologio Cisterciense no dia 15 de outubro.