quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Beata Maria da Paixão, religiosa e fundadora


Hélène Marie de Chappotin de Neuville, em religião Maria da Paixão, nasceu no dia 21 de Maio de 1839 em Nantes (França), numa nobre família cristã. Desde a infância manifestou eminentes dons naturais e uma fé muito profunda.
Em 1856, durante os exercícios espirituais, faz a sua primeira experiência de Deus, que a chama para uma vida de consagração total. Assim, atraída pelo ideal da simplicidade e da pobreza de São Francisco, entra nas Clarissas. Em 1861, ainda postulante, faz uma nova experiência de Deus, que a convida a oferecer-se como vítima pela Igreja e pelo Papa.
Por motivos de saúde, deixa o mosteiro e, em 1864, entra na Sociedade de Maria Reparadora, recebendo o hábito religioso com o nome de Maria da Paixão. No ano seguinte, ainda noviça, é enviada para a Índia, com a tarefa principal da formação das religiosas de uma congregação autóctone.
Por força das suas virtudes, é nomeada Superiora local e, depois, provincial. Devido ao aumento das dissensões, acompanhada de outras 19 religiosas, Maria da Paixão deixa a Ordem e, em 1877, obtém do Papa Pio IX a autorização para fundar um Instituto, com o nome de Missionárias de Maria em seguida afiliada ao carisma franciscano que se desenvolve rapidamente.
Em 1900, o Instituto foi selado com o sangue da santidade, no martírio de sete Franciscanas Missionárias de Maria na China, beatificadas em 1946 e canonizadas no ano de 2000. Esgotada pelos cansaços de viagens incessantes e pelo trabalho quotidiano, depois de uma breve enfermidade, Maria da Paixão morre piedosamente, no dia 15 de Novembro de 1904, deixando mais de duas mil religiosas e 86 casas presentes nos quatro continentes.
Em 1918 começou a causa de beatificação e, em 1999, foi promulgado o Decreto da heroicidade das suas virtudes.