João, filho de Gualberto, nasceu provavelmente em Firenze ou, segundo outras fontes, no castelo que hoje é o vilarejo de Villa di Poggio Petroio, em Tavarnelle Val di Pesa, em 995, da nobre família dos Visdomini. Seu irmão Hugo foi assassinado e, segundo os costumes da época, João foi encarregado de vingar sua morte matando o rival. A vingança devia ser consumada fora de Porta San Miniato em Firenze, mas seu adversário se ajoelhou e abriu os braços, invocando piedade. João, vendo a sombra projetada do inimigo formando uma Cruz, jogou fora a espada e concedeu-lhe o perdão: "Perdoo-te pelo sangue que Cristo hoje derramou na Cruz". Era a Sexta-feira Santa do ano de 1028. Então, João foi até o mosteiro beneditino de San Miniato em oração, e o Crucifixo diante dele lhe fez um sinal de aprovação, com a cabeça. Em seguida, João retirou-se no mosteiro. Depois que se tornou monge, seu empenho foi todo no sentido de defender a Igreja da simonia e do nicolaísmo. Seus primeiros adversários foram seu próprio abade, Oberto, e o bispo de Florença, Atto, ambos simoníacos. Por não gostar de compromisso mundanos e não conseguindo se livrar deles na cidade, preferiu retirar-se em solidão. Em 1036, depois de várias peregrinações junto a alguns monges chegou ao Vale de Umbrosa (Vallombrosa, conhecida como Acquabella), nas selvas dos Apeninos, a mais ou menos 30kilometros de Florença, perto de Fiesole. Lá, com a ajuda de companheiros - dois eremitas que já se encontravam no local: Paolo e Guntelmo, che dipendevano dal monastero di S. Salvatore a Settimo (Firenze), allora diretto dall'abate Guarino, il quale non mancò di appoggiare la nascente comunità -, construiu uma pequeno e despretensioso monastério de madeira. Não obstante a solidão, seu ideal monástico permanecia o cenobita, como é apresentado pela Regra beneditina. Vallombrosa se tornaria famoso pelo mosteiro que São João Gualberto aí edificou segundo a Regra. No lugar do trabalho manual colocou muito estudo, leitura e meditação.
O primeiro primo documento que assinala a existência desta comunidade é de 27 janeiro de 1037; o clérigo e ex tabelião de Florença Alberto, se une aos "fratres in Chisto simul congregati in loco Valle Umbrosa ubi et Aquabella vocatur", e faz uma doação em favor deles (Arquivo de Estado de Florença, Diplomatico, Vallombrosa, 1037, janeiro 27). Dois aons mais tarde, em 3 de julho de 1039, Itta, abadessa do mosteiro de Santo Hilário (S. Ellero) e proprietária do terreno que eles ocupavam, doou aos eremitas o terreno, não escondendo sua devoção por aqueles "viri de Sancti Miniatis monasterio" que haviam deixado a comunidade deles bastante populosa para retirar-se em solidão (ibid., 1039 julho 3).
Os monges, com a oração, se prepararam para intervir diretamente nos negócios de Florença, onde o antagonista era o novo bispo, Pietro Mezzabarba, que sucedeu a Atto e também simoníaco. A vitória dos monges veio graças ao apoio do partido da reforma e também à prova da ordália (Juízo de Deus) na Abadia dos Santos Salvador e Lourenço em Settimo, onde o monge Pietro atravessou incólume o rio demonstrando o favor divino e por causa disso foi chamado de "Ígneo". Os florentinos confiaram aos monges valombrosianos até as chaves do tesouro e o sigilo da República. Depois da aprovação papal, os vallombrosianos conheceram um período de crescimento.
O primeiro primo documento que assinala a existência desta comunidade é de 27 janeiro de 1037; o clérigo e ex tabelião de Florença Alberto, se une aos "fratres in Chisto simul congregati in loco Valle Umbrosa ubi et Aquabella vocatur", e faz uma doação em favor deles (Arquivo de Estado de Florença, Diplomatico, Vallombrosa, 1037, janeiro 27). Dois aons mais tarde, em 3 de julho de 1039, Itta, abadessa do mosteiro de Santo Hilário (S. Ellero) e proprietária do terreno que eles ocupavam, doou aos eremitas o terreno, não escondendo sua devoção por aqueles "viri de Sancti Miniatis monasterio" que haviam deixado a comunidade deles bastante populosa para retirar-se em solidão (ibid., 1039 julho 3).
Os monges, com a oração, se prepararam para intervir diretamente nos negócios de Florença, onde o antagonista era o novo bispo, Pietro Mezzabarba, que sucedeu a Atto e também simoníaco. A vitória dos monges veio graças ao apoio do partido da reforma e também à prova da ordália (Juízo de Deus) na Abadia dos Santos Salvador e Lourenço em Settimo, onde o monge Pietro atravessou incólume o rio demonstrando o favor divino e por causa disso foi chamado de "Ígneo". Os florentinos confiaram aos monges valombrosianos até as chaves do tesouro e o sigilo da República. Depois da aprovação papal, os vallombrosianos conheceram um período de crescimento.
João Gualberto era tão conhecido pela sua visão, milagres e profecias que o Papa São Leão IX (1050) viajou especialmente de Roma a Passignano para falar com ele, e assim também o fez o Papa Estevão X. Anos mais tarde, o Papa Alexandre II atribuiu a ele, a erradicação do deboche e do nepotismo na Igreja. Mesmo sendo respeitado pelos papas, João Gualberto conservou a sua humildade. João Gualberto morreu no dia 12 de julho de 1073, na Abadia de São Miguel Arcanjo em Passignano, um mosteiro que havia aceitado a sua Regra. Antes de morrer escreveu uma carta a seus monges onde explicava o valor do “vinculo de caridade” (unitate caritatis et concordia pacis) entre todos; também disse aos seus monges: "Quando quiserem eleger um abade, escolham entre os irmãos o mais humilde, o mais doce, o mais mortificado". Suas relíquias eram guardadas no mosteiro de San Salvi perto de Florença, mas por ocasião do Assédio de Florença, em 1529-1530, por Carlos V, foram trasladadas para a cidade de Passignano. Naquela ocasião foi praticamente destruído o sarcófago esculpido por Benedetto da Rovezzano, cujos fragmentos estão conservados atualmente no Museus do Cenáculo de Andrea del Sarto. Foi canonizado em 1º de outubro de 1193 pelo Papa Celestino III; em 1951, papa Pio XII o declarou patrono do Corpo Florestal da Itália, e em 1957, Guarda e Engenharia Florestal do Brasil. Em 1581, um dedo do Santo foi transaladado à Abadia de San Mercuriale (em Forlì), em razão do que foi feito um afresco com a vida do Santo.
Sua vida (Vita Sancti Iohannis Gualberti) foi escrita por uma dúzia de autores, entre os quais: Santo Attone Bispo de Pistoia; Andrea da Genova (1419); Andrea de Strumi (1092, talvez a primeira); Ihoannis discipulo anonymo; Gregorio abade de Passignano (para fins de canonização); Benigno Malatesta da Cesena; Laurenziano Put; Antonino Pierozzi, Arcebispo de Florença; Girolamo da Raggiolo, amico di Lorenzo il Magnifico (Miracula s. Iohannis Gualberti); abade Emilio Acerbi.
A iconografia é vasta e ele é representado como um velho abade segurando um livro ou pisando em um herege, ou com um Crucifixo que se inclina em sua direção ou ainda como um jovem perdoando a um assassino.
Sua vida (Vita Sancti Iohannis Gualberti) foi escrita por uma dúzia de autores, entre os quais: Santo Attone Bispo de Pistoia; Andrea da Genova (1419); Andrea de Strumi (1092, talvez a primeira); Ihoannis discipulo anonymo; Gregorio abade de Passignano (para fins de canonização); Benigno Malatesta da Cesena; Laurenziano Put; Antonino Pierozzi, Arcebispo de Florença; Girolamo da Raggiolo, amico di Lorenzo il Magnifico (Miracula s. Iohannis Gualberti); abade Emilio Acerbi.
A iconografia é vasta e ele é representado como um velho abade segurando um livro ou pisando em um herege, ou com um Crucifixo que se inclina em sua direção ou ainda como um jovem perdoando a um assassino.