Herculano nasceu em Piegaro, província de Perúsia, em 1390. Aos 20 anos ingressou na ordem franciscana, resolvido a imitar o pobrezinho de Assis no ardor da caridade e no zelo apostólico. Teve como mestre espiritual o Beato Alberto de Sarteano, o qual, com São Bernardino de Sena. São Tiago da Marca e São João de Capistrano foram as colunas da Observância, aquele providencial movimento de regresso da ordem dos frades menores à pureza genuína da regra.
Consagrado sacerdote, exerceu o ministério da pregação percorrendo cidades e aldeias com grande proveito para as almas que se voltavam para Deus com uma prática mais perfeita da vida cristã. Um dos temas mais prediletos era o da Paixão de Cristo. Ao pregar em Áquila numa sexta-feira santa, descreveu com tanta vivacidade os sofrimentos de Cristo, que os fiéis não se puderam conter e desataram a chorar.
Depois de anunciar com fervor e veemência o evangelho, regressava aos conventos de retiro e solidão, e aí, em silêncio absoluto, oração assídua e penitência austera, recarregava o espírito. O seu alimento, além da Eucaristia, limitava-se muitas vezes a pão e água.
Em 1429 o seu ilustre mestre Beato Alberto de Sarteano quis que ele fosse seu companheiro numa missão especial à Palestina, onde por determinação de Eugênio IV ia tomar posse dos lugares santos em nome da ordem dos frades menores. A visita a esses lugares, santificados pela presença de Jesus, de Maria e dos apóstolos, deixou uma marca indelével no coração de Herculano. Passados poucos meses regressou à pátria completamente transformado, apto a empreender de novo as lides apostólicas.
Em 1430, quando pregava a quaresma na catedral de Luca, os florentinos puseram cerco à cidade. Herculano ofereceu-se como mediador da paz, interessou-se em socorrer os sitiados, e quando começaram a faltar víveres, conseguiu introduzir na cidade o indispensável para socorrer a população. Previu e anunciou com antecedência a retirada das forças inimigas e a vitória do povo de Luca.
Depois de anunciar com fervor e veemência o evangelho, regressava aos conventos de retiro e solidão, e aí, em silêncio absoluto, oração assídua e penitência austera, recarregava o espírito. O seu alimento, além da Eucaristia, limitava-se muitas vezes a pão e água.
Em 1429 o seu ilustre mestre Beato Alberto de Sarteano quis que ele fosse seu companheiro numa missão especial à Palestina, onde por determinação de Eugênio IV ia tomar posse dos lugares santos em nome da ordem dos frades menores. A visita a esses lugares, santificados pela presença de Jesus, de Maria e dos apóstolos, deixou uma marca indelével no coração de Herculano. Passados poucos meses regressou à pátria completamente transformado, apto a empreender de novo as lides apostólicas.
Em 1430, quando pregava a quaresma na catedral de Luca, os florentinos puseram cerco à cidade. Herculano ofereceu-se como mediador da paz, interessou-se em socorrer os sitiados, e quando começaram a faltar víveres, conseguiu introduzir na cidade o indispensável para socorrer a população. Previu e anunciou com antecedência a retirada das forças inimigas e a vitória do povo de Luca.
Como sinal de agradecimento, as autoridades da cidade cederam-lhe o convento de Pozzuolo. Construiu ainda outros conventos na Toscana, onde foi prudente e zeloso guardião.
A 28 de maio de 1451, com 61 anos de idade, adormeceu na paz do Senhor, que lhe confirmou a santidade com milagres realizados em vida e ocorridos junto ao túmulo.
A 28 de maio de 1451, com 61 anos de idade, adormeceu na paz do Senhor, que lhe confirmou a santidade com milagres realizados em vida e ocorridos junto ao túmulo.