Em Como, de Lombardia, beata Magdalena Albrici, abadessa da Ordem de Santo Agostinho, que reavivou extraordinariamente o fervor de suas irmãs em religião (1834). Etimologicamente: Magdalena = Torre de Deus, é de origem hebraica. Também se relaciona com o lugar de origem de María de Magdala (María Magdalena). Nasceu em Como (Itália), em 1415.
Com um amor muito grande a Jesús, entrou numa casa religiosa que, fora dos muros da cidade, havia sido instituída sob a Regra de S. Agostinho, num lugar chamado Brunate. Havendo crescido a comunidade paulatinamente com o ingresso de várias jovens, se converteu a casa em mosteiro como título de S. Andrés e sob a mesma Regra.
Em 1455, a comunidade foi acolhida na Congregação Agostiniana de Lombardia, o qual foi definitivamente aprovado pelo Papa Pío II em 16 de Julho de 1459. Considerava como um de seus maiores satisfações pertencer à Ordem Agostiniana e estar sob sua jurisdição.
Enamorada da espiritualidade agostiniana, foi uma admirável propagadora da vida agostiniana. Uniu a muitas consagradas, que faziam vida comum, a Ordem. Assim se acrescentou a família agostiniana com um considerável número de mosteiros. As irmãs que estavam a seu cargo eram incitadas a uma maior perfeição nas virtudes, preferindo sempre obedecer que mandar, ser súbdita que superiora. Também se lhe atribui a fundação de uma fraternidade de agostinhos seculares em Como. Sobressaindo na pureza de vida e na caridade com todos, morreu em Maio de 1465. S. Pío X confirmou seu culto em 1907. Seus restos se conservam na catedral de Como.