domingo, 13 de maio de 2012

Beata Juliana de Norwich, eremita mística

        

         Nasceu  em 1342 e faleceu em Norwich, Inglaterra em 1423.
        Beneditina ela foi uma reclusa em Norwich, vivendo  fora das paredes só quando ia a  Igreja de São Julião e experimentou 16 revelações.
         O seu livro “Revelations of Divine Love” (Revelações do Amor Divino) que é um excepcional trabalho  no amor de Deus, na Incarnação, Redenção  e na Divina Consolação, fez dela uma das mais importantes escritoras da Inglaterra. Ela escreveu  sobre o pecado, penitencia e outros aspectos da vida espiritual e seus trabalhos brilhantes atraíram estudiosos de toda a Europa. Ela  é chamada Beata mas na verdade não foi formalmente beatificada.
         Entre as místicas inglesas nenhuma é mais notável que  Lady Juliana que viveu perto de Norwich, em uma ermida de três quartos no quintal da igreja de Conisford. Absolutamente nada é conhecido da sua vida antes de se tornar uma Beneditina reclusa.
          De fato nem sabemos se seu nome era esse mesmo ou a ela foi dado o nome da cela em que ela vivia. Em 1393 Lady Juliana era uma reclusa e tinha dois serventes que a atendiam quando atingiu a idade avançada.
         Ela recebeu 16 revelações e passou 20 anos meditando sobre elas. As revelações foram seguidas de estado de êxtase, da Paixão de Cristo e da Trindade.
         Ela viu o sangue vermelho fluindo sob a Coroa de Espinhos, viu a Virgem como uma jovem e simples senhora. Viu Jesus mostrando a ela uma castanha  na palma de sua mão. Ela pensou: “O que será isso?” e Ele respondeu :“ Isto é tudo que é criado. Deus deu forma, Deus deu vida, Deus mantém ela assim.” 
         Assim ela aprendeu a bondade de Deus “para o qual a nossa mais elevada das preces deve ser dirigida”. “O qual desce para atender as nossas menores necessidades”. E ainda em relação a cruz ela viu a misericórdia Divina caindo  como uma fina chuva de graças durante a Sua Paixão. Ela viu o Senhor morrendo e os Seus terríveis tormentos e a agonia de Seus sofrimentos e escreveu: “Assim eu O vi e eu O amava”.
         Na época de sua morte ela tinha uma vastíssima reputação e atraia visitantes de toda a Inglaterra para a sua cela.