Em Roma, memória de são Pascual I, papa, que, levado pela devoção, trasladou muitos corpos de mártires desde as catacumbas a distintas igrejas da cidade (824). Etimologia - Pascual, nome masculino cristão-romano "Paschalis", de origem grega, evoca a celebração religiosa da Páscoa. Pertencente a uma família nobre, no momento de sua eleição como papa ocupava o cargo de superior do mosteiro de Santo Esteban em Roma e, após sua consagração recebeu como presente do filho de Carlomagno, Ludovico Pío (também chamado Luís o Piedoso), os territórios de Córsega e Sardenha e a confirmação, mediante o Pactum Ludovicianum, das doações feitas ao papado nas décadas precedentes por Pipino o Breve e Carlomagno: Roma, Tuscia, Perúgia, Campânia, Tivoli, Exarcado de Rávena, Pentápolis e Sabina), estabelecendo-se os limites do Estado da Igreja, dentro dos quais o pontífice gozava de plena soberania.
Durante seu pontificado teve que fazer frente à segunda crise iconoclasta que desde 814 volta a aparecer en Constantinopla, sob o mandato do imperador bizantino León V, e que devido às perseguições sofridas provocou uma importante afluência de monges gregos a Roma, e que encontraram refúgio nos mosteiros, recém construídos, de São Praxedes, Santa Cecília e Santos Sérgio e Baco.
Em 823, coroou ao filho de Ludovico, Lotário, como imperador co-regente com seu pai. Durante seu pontificado, realizou a trasladação de muitas relíquias de mártires para as igrejas e mosteiros romanos e prestou ajuda aos cristãos de Palestina e Espanha nas suas lutas contra os sarracenos.
Faleceu em Roma, em 11 de Fevereiro de 824, enquanto comissionados imperiais enviados por Ludovico Pío investigavam a morte de dois funcionários papais que, partidários de primazia do imperador sobre o papa em assuntos terrenos, haviam sido assassinados por serventes do pontífice. Pascual, que havia sido acusado de haver sido o instigador de ditas mortes negou sob juramento qualquer implicação mas talvez devido a isto o povo romano se negou a que fosse enterrado na Basílica de São Pedro pelo que seus restos descansam na igreja de Santa Práxedes.
Basílica de Santa Praxedes em Roma