Em Glasgow, cidade de Escócia, são Kentigerno, bispo e abade, que estabeleceu naquele lugar sua sede, e dele se conta que reuniu uma grande comunidade de monges, para imitar a vida da primitiva Igreja (603/612). Kentigerno, mais conhecido pelo apodo de Mungo (“querido amigo”) teve um mau começo em sua vida, a princípios do século VI. Quando se descobriu que a princesa pictia Tanew ou Tannoch ia a dar a luz a um filho sem estar casada, seu enfurecido pai a atirou juntamente com o filho (que ainda não havia nascido) desde a cúspide de sua fortaleza de Caprain Law.
Tanto a mãe como o filho escaparam milagrosamente desta experiência terrível e fugiram para Este, acolhendo-se em sagrado na capela de São Ninian de Glasgow. Com a passagem dos anos, o filho de Tanew foi ordenado, e com o tempo foi ordenado bispo desta cidade. Sua mãe, após seus começos infortunados, pôde recompor-se e se fez uma pia mulher.
Anos depois foi canonizada. St Enoch, no coração de Glasgow é uma corrupção de seu nome, St Tannoch. Kentigerno é uma figura de que temos muito pouca informação, tal como sucede com São Ninian, e se lhe recorda principalmente por seus quatro milagres representados no escudo de Glasgow, da qual é padroeiro. Foi obrigado a fugir para Gales, onde se refugiou com São David em Menevia, e mais tarde fundou o mosteiro de São Asaph’s.
Quando o rei Rhydderch venceu aos pagãos na batalha de Arderydd no ano 573, Mungo voltou a Strathclyde,preparando sua sede em Hoddam no condado de Dumfries-Dumfriesshire) antes de voltar a Glasgow, onde deixou sua grande catedral que permanece ainda hoje. São Kentigerno morreu no ano 612.
Tumba de São Kentigerno na Catedral de Glasgow, Escócia