Filho de Godôfredo, conde de Cappenberg e de Beatriz de Schweinfurt, ele se casa com Jutta, filha do conde de Arnsberg. Em uma disputa, entre o bispo de Münster e o Imperador, ele escolheu o lado do bispo. Desejara então, se retirar dessa querela de guerra e transformar o seu castelo em mosteiro. Em 1121, de fato, com seu irmão Otton, ele tinha se encontrado com São Norberto que o impressionara muito. Sua esposa e seu irmão se opuseram tenazmente contra este seu pensamento.
Porém, a maior resistência viria de seu sogro, o conde de Arnsberg. Durante a dieta de Ultrech, o conde Frederico de Souabe, apoiou Godôfredo. No dia 31 de maio de 1122, o castelo de Cappenberg foi doado a Norberto e, o bispo de Münster consagrara o mosteiro no dia 15 de agosto deste mesmo ano. Os dois irmãos não puderam entrar na Ordem, senão no ano 1124. Godôfredo havia ainda direitos a defender e precisava também da permissão de sua esposa. No entanto, ela também entrara em Niederkloster de Cappenberg.
Ele habitara primeiro em Cappenberg onde construiu um hospital para os pobres e, num espírito de grande humildade se doou ao serviço dos mais carentes. Em 1125, Norberto convidara os dois irmãos a irem em Premontré. Obedecendo o mestre eles foram até lá e, em seguida receberam o acolitato. Norberto, nomeado arcebispo de Magdeburgo, solicitara a Godôfredo de se juntar a ele, no ano de 1126.
Essa proposta foi uma grande provação pois o mesmo não se adaptara a vida no palácio episcopal e sua saúde declinara. No mesmo ano, ele retorna a Ilbenstadt, com a benção de Norberto, porém ele morre no dia 13 de janeiro de 1127, alguns dias após a sua chegada. Godôfredo havia apenas 30 anos. Homem pacífico, exprimia o desejo do martírio, apesar das dificuldades com o seu sogro.
Em 1148, suas relíquias foram repartidas entre Ilbenstadt e Cappenberg. Em 1614, o papa Paulo V autorizara seu culto em Cappenberg, e no dia 08 de março de 1728, Bento XIII estendeu a toda a Ordem sua veneração. Após o triste período que viria após a secularização, Emmanuel von Ketteler, bispo de Mayence, reavivou em 1862 a veneração do bem-aventurado Godôfredo