Etimologicamente significa “o que guia e conhece todos os caminhos”. Vem da língua alemã. Que se regozije o coração simples! Ditoso quem tenha um coração de criança! Todas as realidades de Deus estão nele. Guido foi um confessor do século XIV. Pertencia a uma familia de Nápoles de origem nobre.
Eram quatro irmãos, e em todos eles brilhava a flor da simplicidade, um dos dons grandes que Deus concede às pessoas que querem sê-lo. Um foi um soldado valoroso; outro, um brilhante homem de governo e primeiro ministro de Nápoles; o terceiro foi um arcebispo exemplar de Bari e, mais tarde, chegou a ser cardeal da Igreja. O menos brilhante aos olhos do mundo, era Guido.
Escolheu o caminho da humildade em lugar do caminho da ambição. Entrou muito jovem na Ordem dos Dominicanos. Encontrou dificuldades para entrar por motivos de saúde, muito mais que por causas familiares. Uma vez que entrou na Ordem, se revelou como um dominicano de primeira linha na pregação – o típico desta Ordem – e por sua virtude.
Foi o mestre do convento napolitano; depois foi como missionário a terras do Sul. Na Sicília adquiriu uma fama sensacional como um comunicador claro. Todo o mundo que o escutava, entendia tudo. Sabia adaptar-se aos ouvintes com a linguagem adequada. Em Ragusa fundou um novo convento. Foi nomeado pela Santa Sede Inquisidor da fé em Nápoles. O exerceu com prudência. Morreu no ano 1309.