sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Beata Maria de Jesus Crucificado, carmelita

        
         Nasceu em 5 de janeiro de 1846 em Abellin, Galiléia, Palestina como Maria Baouardy
Filha de Giries Baouardy e Mariam Shahine, uma família católica grega  pobre. Doze dos seus treze irmãos morreram na infância e o nascimento de Maria teria sido uma graças às preces a Nossa Senhora. Seus pais morreram quando Maria tinha dois anos e ela foi criada por um tio paterno que mudou para Alexandria, Egito quando ela tinha oito anos.
        Muito comum na época, ela foi prometida em casamento com 13 anos, mas ela recusou e manifestou desejo de seguir a vida religiosa.Como punição pela sua desobediência seu tio passou a trata-la como servente domestica, fazendo o possível para mostrar que ela teria o pior e menor trabalho.Um servente  muçulmano que trabalhava com ela começou a trata-la como amigo, mas tentando convence-la a deixar o cristianismo.
        No dia 8 de setembro de 1858, convencido que ela não abandonaria a sua fé, ele cortou a sua garganta e  jogou o corpo em um beco.
        Milagrosamente Maria não morreu e uma aparição da Virgem Maria tratou de seus ferimentos e ela deixou a casa de seu tio para sempre.         
        Ela viveu como doméstica trabalhando para uma família cristã.
        Em 1860 ela entrou para o Convento das Irmãs de São José.

        Vários eventos supernaturais ocorreram com ela e a Irmãs não deixavam ela entrar para o Convento.Ela foi levada para o Convento Carmelita em Paul por uma irmã em 1867 e começou como simples noviça. Mais tarde ela entrou para a irmandade tomando o nome de Maria de Jesus Crucificado, e recebeu seu voto final em 21 de novembro de 1871.    
        Ela continuou a experimentar eventos supernaturais.Ela lutou durante 40 dias contra a possessão do demônio, recebeu os estigmas de Cristo (stigmata), foi vista várias vezes levitando e tinha ainda o dom da profecia e conhecimento das consciências  (o que permitia a ela dar o exato Conselho Espiritual à aqueles que a consultavam), e ela ainda permitia que o seu anjo da guarda falasse através dela.
        Ela ajudou a fundar o Mosteiro carmelita em Mangalore, India. Retornou a França em 1872 e construiu um Mosteiro Carmelita em Belém em 1875.
        Deixando de lado os dons supernaturais, ela era conhecida pela sua notável devoção ao Espírito Santo e certa vez enviou algumas palavras ao Papa Pio IX na quais diz que o Espírito Santo não estava sendo devidamente enfatizado nos Seminários.
       Faleceu em 26 de agosto de 1878 em Belém, de gangrena provocada por um ferimento ao ajudar na construção do monastério.
 Beatificada em 13 de novembro de 1983 pelo Papa João Paulo II.