quarta-feira, 3 de outubro de 2012

São Francisco de Borja, confessor

 


            Pertencia a uma das famílias mais nobres da Espanha. Era du­que de Gandia e exerceu as eleva­das funções de vice-rei da Cata­lunha. Certa ocasião foi incumbi­do de acompanhar o transporte do cadáver da imperatriz Isabel, que falecera em Toledo, até Granada, onde se faria o sepultamento.
          O transporte foi lento e durou 15 dias. No momento de sepultar a imperatriz, o protocolo exigia que fosse aberto o caixão para ser re­conhecido o cadáver. Aquela que fora admirada em toda a Cristan­dade por sua beleza deslumbrante estava reduzida a um amontoado de podridão.  
          Tocado pela graça a propósito daquela cena chocante, Francisco compreendeu a vaida­de de toda a glória mundana, e decidiu que se algum dia enviu­vasse, se consagraria inteiramen­te a Deus. Assim de fato aconte­ceu: enviuvou aos 40 anos de idade, renunciou a todos os seus títu­los e bens e ingressou na Compa­nhia de Jesus como filho espiritu­al de Santo Inácio de Loyola, che­gando a ser superior geral daque­la família religiosa.