Estes mártires viveram na época em que as perseguições aos cristãos, impetradas pelo imperador Diocleciano, eram freqüentes.
Eustrácio, um oficial superior, foi aprisionado pelo Duque de Lysia que, após torturá-lo cruelmente, o enviou ao prefeito Agricola, conhecido por sua crueldade aos cristãos. Este, por sua vez, submeteu Eustrácio a novas formas de torturas, ordenando depois que se fossem calçados em seus pés sapatos de ferro com lâminas afiadas, obrigando-o a caminhar. Por fim, ainda vivo, foi jogado ao fogo.
Auxêncio era sacerdote, conterrâneo de Eustrácio. O monarca tentou, com muitas promessas, persuadi-lo a renegar a fé cristã. O digno sacerdote de Cristo, porém, contestou: «Não é necessário que eu lhe diga muitas palavras, caro Lysia. Nesta vida sou de Cristo e o serei até a morte. E, nem com inumeráveis castigos e feridas, nem com fogo ou ferro, conseguirás me fazer mudar minha fé porque Cristo é onipotente e sua cruz, invencível» – isto é, o homem Auxêncio pode ser frágil, mas o cristão Auxêncio e sua fé são indestrutíveis. O monarca, muito irritado com a resposta de Auxêncio, ordenou que fosse decapitado.
Mardário, após ter sido perfurado no tornozelo, foi pendurado de cabeça para baixo e depois queimado.
O oficial Eugênio, após ter sua língua e mãos cortadas, teve as pernas quebradas e faleceu.
O soldado Orestes foi queimado sobre uma pilha de madeira.
Que Deus os tenha em seus braços, estes santos mártires e confessores, exemplos de fé.