"Em tua palavra esperei", ou seja, eu não esperei nos profetas, nem na Lei, mas em tua Palavra, isto é, em tua vinda: eu esperei que tu viesses e acolhesses os pecadores e remitisses as culpas e, como bom pastor, tomasses sobre teus ombros, na cruz, a ovelha cansada.
Portanto, não desapontes em sua expectativa o teu pobre servo, porque em ti eu espero e "a esperança não desaponta".
E se nos encontrarmos em tribulações, dá-nos a paciênica pura para podermos suportá-las. És tu que eu espero! Que eu não seja esmagado pela fraqueza, não sucumba às tentações, não seja flagelado pelas tempestades que são o banco de prova da paciência. Possa eu superar a prova e ter fortalecida e revigorada a esperança, a qual não desaponta.
Em outras palavras: freqüentemente os trabalhos nos extenuam, nos prostram e, se falta a eperança, achamo-nos desapontados e completamente desorientados. Tomemos o caso de quem é resistente a qualquer fadiga e suporta estultamente as ofensas: remova-se a esperança e nem mesmo a paciência poderá durar ao infinito. A paciência mesma não supera a prova se faltar a fé, cuja raiz é a esperança. Como podes de fato pretender superar a prova se em nome de Cristo não sabes afrontar qualquer contrariedade e perigo?"
A esperança nos lança para aquilo que nos parece impossível.
A paciência nos ajuda a esperar sempre com a fé inabalável.
“A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê.” (Hebreus 11,1)