"São Camilo não traz só o coração, mas também um atenta reflexão sobre as necessidades do doente e as condições materiais e morais para sua cura. Aos poucos, a atmosfera da sala se transforma, e os enfermeiros, diretamente guiados e estimulados por estes religiosos, "ministros dos enfermos", aprendem seu trabalho e a ele se dedicam com mais atenção. Superando preconceitos e hábitos, Camilo de Léllis faz penetrar, nos quartos do doente, oxigênio, água, asseio, higiene. As regras, estão transmitidas a seus grupos de enfermeiros voluntários, mantém todo o seu valor também em nossos tempos, porquanto associam aos cuidados da técnica hospitalar o respeito profundo da alma e da pessoa do doente.
Na assistência aos moribundos vem estabelecida a substituição a cada hora, a fim de que cada qual esteja próximo da cabeceira até o último suspiro. Pouco tempo depois, as pessoas em Roma já haviam dado uma definição aos religiosos de São Camilo de Léllis: "os pais da boa morte". Camilo de Léllis punha todo o cuidado em "levar as almas ao paraíso com as obras de misericórdia".
Quem poderia enumerar os enfermos que por Camilo foram, tanto no espírito como no corpo, restaurados, consolados, socorridos?... Pode-se dizer que a cada momento de sua vida esteve verdadeiramente empenhado num exercício contínuo da caridade para com os enfermos e não teve para si nenhuma outra habitação mais agradável que o hospital".