quinta-feira, 23 de junho de 2011

Santa Juliana de Mont Cornillon

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           Juliana de Mont Cornillon ou Juliana de Liègen nasceu em Retinnes, Flandres, no ano de 1193 e faleceu em 5 de abril de 1258. Foi uma religiosa agostiniana do Convento de "Mont Cornillon". Ficou conhecida por promover a introdução da  Festa de Corpus Christi no âmbito de toda a Igreja Católica.
          Aos 15 anos de idade optou pela vida religiosa, entrando para o convento de Mont Pelliers. Em 1209, passou a ter visões que solicitavam à Igreja uma festa em honra do Santíssimo Sacramento. Em 1230, confidenciou estas visões ao arcediago de Liège, que viria a ser o papa Urbano IV. Neste mesmo ano, a festa do Corpo de Cristo passou a ser celebrada em Liège. Posteriormente, o papa Urbano IV, antes de falecer em  1264, instituiu a festa de Corpus Christii.
            Juliana de Mont Cornellieu faleceu em 1258, de causas naturais. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em  1599 pelo Papa Clemente VIII.
            Santa Juliana enfrentou diversos obstáculos para ver instituída a Solenidade de Corpus Christi. Foi colocada às mais duras provas, não só pela perseguição perpetrada pelos membros da comunidade leiga, mas também do clero e da sua própria organização religiosa.  Deus permitiu que tal testemunho chegasse aos ouvidos do então bispo diocesano, que viria a se tornar o Papa Urbano IV.  No curso deste pontificado,  Deus  fez impulsionar de forma extraordinária a  devoção ao Corpo de Cristo, através do milagre eucarístico de Bolsena. O Papa Urbano IV, então,  obteve  a definitiva confirmação da versão de Santa Juliana, que narrou o pedido de Jesus pela instituição da solenidade. Estendeu, assim, por decreto,  a comemoração da  festa à toda a Igreja.
             Durante o curso da história,  Deus concedeu uma infinidade de graças e milagres extraordinários a fim de reavivar a fé nos homens. O milagre, para o católico, representa um meio e não um fim absoluto para que possa crer na Palavra de Deus. A origem da fé não está nos milagres, pois para os corações endurecidos, nos diz Jesus, ainda  que ressuscitasse um morto, não acreditariam.  Mas para quem crê, os milagres são manifestações gloriosas, que renovam as forças daqueles  que buscam a  verdade, a perfeição cristã. Peçamos ao Senhor, sobretudo, que nos conceda um coração de carne,  e que nos aperfeiçoe cada vez mais no caminho da fé. 
 
 
Santa Juliana, rogai por nós e ajudai-nos a manter firme a nossa fé na Eucaristia!