Um corpo Incorrupto é o corpo humano que possui a propriedade, considerada miraculosa, de não se decompor após a morte, sem que tenham sido utilizados métodos de embalsamamento. Alguns desses corpos permanecem conservados mesmo depois de transcorrido um período de 1.500 anos desde a data do óbito.
O fenômeno da incorruptibilidade pode ocorrer com todo o corpo ou com apenas parte dele. Outra característica importante é a de que os corpos incorruptos emanariam um odor agradável.
A incorruptibilidade não é mumificação. Os corpos mumificados são rígidos e secos. Cientistas, médicos e cirurgiões analisaram alguns corpos incorruptos e declararam que a preservação é humanamente inexplicável, que não poderiam, em condições normais e naturais, serem encontrados em tão perfeito estado de conservação depois de tanto tempo.
Dentre as mais incríveis relíquias religiosas estão os corpos de santos e beatos que supostamente permaneceram incorruptos – ou seja, não sucumbiram à decomposição orgânica. Contudo, em muitos casos a investigação revelou uma explicação natural bem mais plausível.
Por exemplo, quatro anos após São Felipe Néri (1515-1595) ser enterrado sobre a nave de uma pequena capela, seu corpo foi encontrado tão bem preservado – segundo os médicos – que foi considerado “indubitavelmente miraculoso”. Este caso simplesmente indica o estado de credulidade dos médicos da época (ou então a pressão que eles sofreram para atestar o milagre) uma vez que sempre se soube que as vísceras de Felipe haviam sido removidas e o corpo embalsamado de maneira simples logo após a autópsia do santo em 1595. Também uma referência recente ao “último embalsamamento” sugere que o corpo tenha sido repetidamente preservado (Cruz 1977, 210-12).
Em muitos casos os corpos devem ser classificados, na melhor das hipóteses, como antes incorruptíveis. Por exemplo, o corpo de Santo Eduardo o Confessor (1004-1066) foi exumado 36 anos após sua morte e achado “perfeitamente” incorrupto; contudo quando a urna funerária foi reaberta em 1685 os restos mortais haviam sido reduzidos ao esqueleto. Também, quando o corpo de Santa Inês de Montepulciano (1268-1317) foi colocado entre as paredes do altar principal da igreja, o túmulo infelizmente estava bem úmido, provocando a decomposição do corpo.
Ainda outros corpos “incorruptíveis” são mais acuradamente descritos como mumificados; isto é, o corpo está dessecado – uma condição que pode ocorrer naturalmente sob certas condições (tais como ser mantido num túmulo seco ou catacumbas), ou ser induzido por embalsamamento. Por exemplo, 45 anos após a morte de São João Maria Batista Vianney (1786-1859) seus restos mortais foram achados “secos e escurecidos” mas as vísceras foram removidas como medida de conservação e a face coberta com uma máscara de cera (como é comum nesses casos).
Em outros casos, o corpo aparentemente saponificou – um estado natural no qual os tecidos do corpo essencialmente transformam-se em sabão por debaixo da pele endurecida. A substância amoniacal, semelhante a sabão, é chamada “adipocere” e ocorre em alguns casos de enterro em solo úmido. Enquanto que casos de saponificação podem resultar em alegações de incorruptibilidade em culturas católicas, em certos países eslavos realimenta-se a lenda do “morto-vivo” espetando uma estaca afiada de pau no coração do “vampiro”. Na América do Norte rural tais casos são conhecidos como exemplos de pessoas “petrificadas”.
Um dos casos mais intrigantes de incorrupção é o de Santa Zita (1218-1278), que viveu em Lucca, na Itália. Quando morreu, foi sepultada numa cova comum. Exumado três séculos depois, seu corpo estava completo e intacto. Sem nenhum sinal de manipulação. Permanece assim até hoje, passados mais de 700 anos. "É uma bela múmia", diz o legista italiano Gino Fornaciari, da Universidade de Pisa, que já examinou vários "incorruptíveis".
Como Santa Zita, os corpos de santos como Ubaldo de Gubbio e Savina Petrilli se mantêm conservados. Especialistas acreditam que as condições ambientais existentes no interior das igrejas, onde a maioria dos "incorruptíveis" foi sepultada, podem explicar o fenômeno. "A temperatura nas igrejas é baixa e há pouca variação entre o inverno e o verão", observa o médico Ezio Fulcheri, legista da Universidade de Gênova.
Como Santa Zita, os corpos de santos como Ubaldo de Gubbio e Savina Petrilli se mantêm conservados. Especialistas acreditam que as condições ambientais existentes no interior das igrejas, onde a maioria dos "incorruptíveis" foi sepultada, podem explicar o fenômeno. "A temperatura nas igrejas é baixa e há pouca variação entre o inverno e o verão", observa o médico Ezio Fulcheri, legista da Universidade de Gênova.
Afinal, o que concluir acerca da incorruptibilidade? A morte de todo o ser vivo é seguida pela sua inexorável decomposição e reciclagem em elementos simples e, por outro lado, não existem evidências fortes para sustentar que algumas centenas ou milhares de santos e beatos constituam uma exceção às leis da natureza. Assim como muitos outros “milagres”, a incorruptibilidade é aceita pelo fiel com pouca ou nenhuma investigação para ver se existe ou não uma explicação mais plausível do que a intervenção divina.
Não tenho dúvida que estes santos, cujos corpos estão incorruptos, tiveram um amor e um respeito tão grande a Jesus Eucarístico e comungaram tanto que é o próprio Cristo que mantém seus corpos intactos até hoje.
Vejamos alguns casos
Primeiro São Vicente de Paulo, nasceu em uma terça-feira de Páscoa, em 24 de abril de 1581, Faleceu em 27 de setembro de 1660 e foi sepultado na capela-mãe da Igreja de São Lázaro, em Paris. Foi canonizado pelo Papa Clemente XII em 16 de junho de 1737. Em 12 de maio de 1885 é declarado patrono de todas as obras de caridade da Igreja Católica, por Leão XIII.
Agora Santa Bernadette Soubirous, nasceu em 7 de janeiro de 1844 em Lourdes, França. A mais velha de seis filhos de uma família muito pobre chefiada por Francois e Louise Casterot.Ela serviu como empregada de 12 aos 14 anos.Depois foi pastora de ovelhas. Em 11 de fevereiro de 1858, mais ou menos na época de sua primeira comunhão ela recebeu uma visão da Virgem; sua descrição de como foi pode ser lida abaixo. Ela recebeu 18 novas visões nos próximos cinco meses e foi levada a uma fonte de água que curava. Ela mais tarde mudou-se para uma casa do Convento das Irmãs de Nevers em Lourdes onde ela vivia, trabalhava, aprendeu a ler e a escrever. As irmãs cuidavam dos doentes e indigentes e quando Bernadete fez 22 anos foi admitida na Ordem. Sempre muito doente ela morreu enquanto orava a Virgem Maria.
O corpo de Maria Bernadete permanece incorruptível.
Foi canonizada pelo Papa Pio XI em 1933.
Desde que apareceu a Santa Bernadete em 1858 mais de 200 milhões de pessoas visitaram o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes.
CORPO DE SANTA BERNADETE
ESSE É SEU CORPO ATUALMENTE INTACTO
CORPO Santo Cura d'Ars, Ars, França (FRANÇA - MORREU EM 1859)
São João Maria Batista Vianey, o padroeiro dos sacerdotes, conhecido como o Cura D'ars, nascido em 8 de maio de 1786 em Ars, França, e morreu em 4 de agosto de 1859.
Santa Verónica Guiliani, Clarissa - ANO DE MORTE 1727
Padre Pio
Padre Pio nasceu em 25 de maio de 1887 na localidade de Pietrelcina, muito próxima à cidade de Benevento e morreu em 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a cruz do Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu
Beata Ana Maria Taigi - Igreja S. Crisogono, Roma, Itália
Beato Estéfano Bellesini, Santuário de Nossa Senhora de Genazzano, Itália
Santa Catarina Labouré - Rue de Bac, Paris, França
Santa Narcisa de Jesus
Santa Catarina de Bolonha, com um detalhe, o corpo se encontra na posição sentada até hoje, lá se vão mais de 5 séculos