quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Milagre Eucarístico de Fiecht, Áustria


            Perto do Altar lateral da igreja do mosteiro de São Georgenberg encontramos uma lápide que relata: “No ano de 1310 da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, sob a jurisdição do abade Rupert, um sacerdote que celebrava a Santa Missa nessa Igreja dedicada ao Santo Mártir Jorge e ao Santo Apóstolo Tiago, depois de ter consagrado o vinho, duvidou de que sob essas espécies estivesse verdadeira e realmente presente o Sangue de Cristo.
           Logo em seguida o vinho se transformou em Sangue e começou a borbulhar dentro do Cálice chegando a derramar-se. O Abade, os monges, que estavam no coro, e os numerosos peregrinos que participavam da missa, se aproximaram do Altar e viram o que tinha acontecido. O sacerdote assustado, não conseguiu beber todo o Santo Sangue, assim o Abade colocou o que restou num recipiente perto do purificador que secava o
Cálice dentro do Tabernáculo do Altar Maior.
            Assim que a notícia desse milagroso acontecimento se espalhou, os peregrinos começaram a chegar, cada vez mais em maior número, para adorar o Santo Sangue. O número dos devotos ao Santo Sangue era tão elevado que no ano de 1472 o Bispo Georg von Brixen enviou a São Georgenberg o Abade de Wilten, Johannes Lösch e os senhores párocos Sigmund Thaur e Kaspar di Absam, para analisar bem o fenômeno.
             Logo depois da investigação, a Adoração do Santo Sangue foi promovida e o Milagre foi considerado autêntico. Entre os devotos, estavam altos representantes da Igreja, como o Bispo de Trieste, Giovanni, o Bispo de Brixen, George, o Arcebispo de
Colônia e Duque de Baviera, Rupert, o Bispo de Chiemsee, Federico e outros mais.”
             Numa lápide se relata que a Relíquia do Santo Sangue ajudou a conservar o credo católico durante o cisma protestante: “Quando, por volta do ano de 1593, os dogmas de Lutero se difundiam por todos os lados no Tirolo, foi pedido aos monges de São Georgenberg pregar o Credo a todos. O Abade Michael Geisser pregava com grande êxito
diante de uma grande multidão na igreja paroquial de Schwaz e não hesitava em citar o Milagre do Santo Sangue como prova da existência da real presença de Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento do Altar. Ele respondia em modo tão convincente que os seus adversários foram obrigados a abandonar o campo. Esta vitória completa sobre o credo errado era vista pelos fiéis como uma graça especial que o Senhor concedia aos seus devotos, adoradores do precioso Sangue”.