quinta-feira, 15 de novembro de 2012

São Félix de Nola, confessor e mártir

          

           Nasceu no terceiro século, em Nola, perto de Nápoles, Itália.  Filho mais velho de Hermias, um soldado sírio que tinha se retirado para Nola. Após a morte de seu pai, Felix vendeu quase todos os seus bens e deu para os pobres e passou a seguir a sua vocação clerical. Ordenado pelo bispo Maximus de Nola. 
           Durante as perseguições do Imperador Décius, o velho bispo ajudado por Felix fugiu para as montanhas e Felix foi preso,  surrado e torturado para renegar a sua fé. A lenda diz que um anjo o livrou da prisão para que ele cuidasse de seu bispo doente. Felix escondeu Maximus em uma casa abandonada. Diz ainda a tradição que quando os dois estavam seguros dentro desta velha casa uma aranha rapidamente teceu uma enorme teia sobre a porta de modo que todos pensassem que a casa estava abandonada há tempos.
           Os soldados imperiais por lá passaram e não entraram devido a enorme teia e os dois cristãos ficaram assim seguros lá dentro.
          Com a morte de Décius em 251 as autoridades encerraram as perseguições aos cristãos.
          Após a morte do Bispo Maximus, Felix foi escolhido para ser o bispo de Nola, mas recusou a favor de Quintus um padre mais antigo e mais experiente.
          Felix passou a explorar a sua pequena fazenda  e dava tudo que nela produzia para os pobres e doentes. A pouca informação que temos sobre São Felix vem de cartas e poesias que enviava para São Paulinus de Nola, que serviu como um porteiro na igreja dedicada a São Felix e que reuniu informações sobre ele dos peregrinos e dos paroquianos e mais tarde escreveu uma espécie de biografia de São Felix de Nola.   
          Felix faleceu em 255 de causas naturais, mas é normalmente listado como  mártir, devido as torturas e privações de que foi vitima durante as perseguições aos cristãos.
         Seu túmulo tornou-se local de peregrinações e vários milagres foram creditados  a sua intercessão.
           Ele é invocado contra doenças nos olhos e picadas de insetos.
          Na arte litúrgica da Igreja ele é representado como: 1 ) jovem padre na prisão; ou 2) um jovem padre carregando um velho bispo; ou 3) um padre acorrentado com um anjo removendo os grilhões; ou 4) um jovem com um aranha; ou 5) um jovem com uma teia de aranha a sua frente; ou 6) um jovem em uma velha casa  com uma teia de aranha na porta.