Corpo incorrupto de Santa Catarina Labouré, na Igreja da Medalha Milagrosa em Paris
Em 1830, Nossa Senhora apareceu, em Paris, a Santa Catarina Labouré, então jovem religiosa, e lhe ensinou a devoção da Medalha Milagrosa.
“Mandai cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que o usarem receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança” – prometeu a Santíssima Virgem. A promessa efetivamente se cumpriu.
Em março de 1832, quando iam ser confeccionados as primeiras medalhas, uma terrível epidemia de cólera, proveniente da Europa oriental, atingiu a cidade de Paris. Mais de 18 mil pessoas morreram em poucas semanas. Num único dia, chegou a haver 861 mortes.
No fim de junho, as primeiras medalhas ficaram prontas e começaram a ser distribuídas entre os flagelados. Na mesma hora refluiu a peste e tiveram início, em série, os prodígios que em poucos anos tornariam a Medalha Milagrosa mundialmente célebre.
Em 1876, ano da morte de Santa Catarina Labouré, mais de um bilhão de Medalhas Milagrosas já espalhavam graças pelo mundo.
Em 1894, a Santa Igreja insistiu a festa litúrgica de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, a ser celebrada neste mesmo dia 27 de novembro.