Elisabete Catez Rolland nasceu em Campo d'Avor, próximo de Bourges, França, no dia 18 de julho de 1880. Filha de Francisco José e Maria, foi batizada quatro dias depois. Ainda criança, distinguia-se pelo temperamento apaixonado, um tanto agressivo e colérico, mas também transparecia no seu olhar uma suave sensibilidade.
No início de 1887, a família transferiu-se para a cidade de Dijon, também na França. Em outubro do mesmo ano, seu pai faleceu repentinamente. E essa perda levou a uma mudança muito grande no seu caráter. A partir deste momento, dedicou a vida para a oração e a serviço de Deus.
A sua primeira Eucaristia foi aos dez anos, ocasião que lhe deu a oportunidade de visitar o Carmelo da cidade com outras companheiras.
Desde os oito anos estudava música no Conservatório de Dijon. Muito talentosa, em 1893 recebeu o primeiro prêmio de piano do conservatório.
Ao completar quatorze anos, resolveu entrar para o Carmelo. Sua mãe foi contrária dizia que a escolha só seria definida na sua maioridade. Mesmo assim, Elisabete fez voto de virgindade e ofereceu a Deus seus dotes musicais para a salvação da França. Voltou sua vida para as orações, as leituras religiosas e a vida espiritual da paróquia, mantendo, sempre, sua obediência à mãe.
Foi a partir dos dezenove anos que Elisabete começou a receber as primeiras graças místicas, que anotava nos diários de orações.
Quando completou a maioridade, em 1901, ingressou no Convento do Carmelo Descalço de Dijon, com aprovação de sua mãe. Quatro meses depois, vestiu o hábito e adotou o nome de irmã Elisabete da Trindade, entregando-se ao mistério da Santíssima Trindade. Em janeiro de 1903, emitiu os votos definitivos e nos próximos cinco anos entregou-se completamente a Deus na Santíssima Trindade. E o Senhor purificou ainda mais sua alma pelo sofrimento da doença de Addison, que a levou à morte no dia 9 de novembro de 1906.
O papa João Paulo II beatificou-a em 1984 e designou