Gilberto, cognominado o Grande, era de origem inglesa. Veio a ser abade do mosteiro cisterciense de Ourscamp, na França; foi eleito abade de Cister depois do concílio de Tours (1163) e colocado assim à frente duma Ordem que se tomava grande potência européia. Tomava o governo em tempos difíceis: o poder civil elevava-se contra os direitos da Igreja e causava cismas. Estas circunstâncias levaram Gilberto a tomar partido pelo seu compatriota Tomás Becket, arcebispo de Cantuária, em 1162, contra Henrique VII Plantageneta. Becket refugiou-se entre os cistercienses de Pontigny - a algumas léguas de Senso Seguia os ofícios deles, vestido de cógula branca. Mas Henrique ameaçou expulsar os Cistercienses da Inglaterra, se Pontigny continuasse a esconder o traidor. Becket passou assim para entre os Beneditinos de Senso.
«Os prelados são servidores de Deus, o rei deve-os acarinhar», escrevia um clérigo francês numa Vida de São Tomás, morto em 1170 e canonizado pouco depois. Mas, na Alemanha como na Inglaterra, o papado defrontava-se com «reis» rebeldes, como Frederico I Barba-Roxa. A Ordem cisterciense não regateou o seu concurso ao Papa Alexandre III, que lhe ficou por isso reconhecidissimo.
Morreu Gilberto a 17 de Outubro de 1168 em Tolosa (Toulouse). Foi enterrado em Cister. Diz-se que lhe retiveram a cabeça em Tolosa.
«Os prelados são servidores de Deus, o rei deve-os acarinhar», escrevia um clérigo francês numa Vida de São Tomás, morto em 1170 e canonizado pouco depois. Mas, na Alemanha como na Inglaterra, o papado defrontava-se com «reis» rebeldes, como Frederico I Barba-Roxa. A Ordem cisterciense não regateou o seu concurso ao Papa Alexandre III, que lhe ficou por isso reconhecidissimo.
Morreu Gilberto a 17 de Outubro de 1168 em Tolosa (Toulouse). Foi enterrado em Cister. Diz-se que lhe retiveram a cabeça em Tolosa.