sexta-feira, 6 de setembro de 2013

São Magno, monge


Magno de Füssen, Santo


             Foi ao seu bastão que S. Magno (ou Magnoaldo) deveu ter sido outrora tão popular. Quando o levavam pelos campos, as minhocas, os ratos, os pulgões vorazes e outros parasitas, inimigos das colheitas, morriam ao aproximar-se ele. Ao que se dizia, Magno tinha herdado o bastão de seu mestre, S. Columbano. Como este tinha tido vários durante a vida, numerosas eram as regiões que podiam orgulhar-se de possuir «um bastão de S. Magno». 
              As que o não tinham, fabricavam imitações que, devido à fé dos fiéis e à bondade divina, possuíam as mesmas virtudes que os originais. A celebridade de que S. Magno gozava é testemunhada pelas 12000 linhas que lhe consagraram os Bolandistas nas Acta Sanctorum; nelas expõem-se indefinidamente as suas viagens, os seus milagres e as inúmeras partilhas e transferências das suas relíquias. 
                 Por elas ficamos sabendo que também Magno várias vezes matou o dragão e que morreu com mais de 150 anos. Afinal, nessa abundância nada se encontra que no-lo possa dar a conhecer verdadeiramente. As aparências são de que ele viveu no século VIII e fundou em Fussen (na Suábia bávara) um mosteiro em que eram recebidos os peregrinos que iam a Roma ou de lá vinham.